Brasil e Colômbia assinam cooperação de combate à discriminação
Ação é parte do Dia Internacional da Mulher Negra A ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, e a vice-presidente da Colômbia e, também, ministra colombiana da Igualdade e da Equidade, Francia Márquez, assinaram, nesta terça-feira (25), em Bogotá (Colômbia), um memorando de entendimento para combate ao racismo e promoção da igualdade racial na América Latina. A ação faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, celebrado neste 25 de julho. Troca de experiências O Memorando de Entendimento Brasil – Colômbia prevê ações de intercâmbio e troca de experiências nas áreas de combate e superação do racismo na região; promoção da igualdade racial, produção acadêmica e científica sobre os temas; e políticas para povos tradicionais. Os dois países poderão elaborar uma agenda de trabalho para o desenvolvimento de ações de cooperação em temas de interesse comum. O objetivo é estabelecer o diálogo e disseminar conhecimento sobre a história da população afrodescendente na América Latina e Caribe, incluindo comunidades tradicionais de matriz africana, com destaque às relações históricas e culturais com o Brasil. Os intercâmbios bilaterais poderão se dar em temas como história; cultura; reconhecimento, valorização e preservação da memória; sistemas educacionais; ações afirmativas; diversidade étnico-racial e os desafios impostos pelo avanço de novas tecnologias e pelas mudanças nas relações entre países no sistema internacional. O acordo contempla ainda a possibilidade de realização de seminários, capacitações, além de intercâmbio entre pesquisadores, estudantes, docentes e representantes de organizações da sociedade civil envolvidos com a promoção de direitos educacionais, sociais, culturais e sua relação com o combate à discriminação e a promoção da equidade racial. Presenças Além das duas ministras, estiveram presentes na cerimônia o presidente da Colômbia, Gustavo Petro (foto) e, representando o Brasil, as parlamentares negras brasileiras Erika Hilton (PSOL – SP), Talíria Petrone (PSOL – RJ), Reginete Bispo (PT – RS), Dandara Tonantzin (PT – MG), Carol Dartora (PT – PR) e Daiana Santos (PCdoB – RS). A ministra brasileira agradeceu à vice-presidente colombiana, Francia Márquez, pela assinatura do documento, considerado por Anielle como histórico. “Sigo afirmando e reiterando toda força, rebeldia, todo o talento, todo o comprometimento que essa mulher tem. Hoje, estamos aqui, nós duas juntas, ministras, assinando esse memorando histórico na mão e pela mão de duas mulheres negras, com uma comitiva de parlamentares negras brasileira e dizer que esse é o início da retomada da democracia do nosso país, mas também a gente não vai retroceder, não daremos nenhum passo atrás”. Anielle reafirmou apoio à vice-presidente colombiana, conhecida pelo ativismo nas causas das mulheres negras e defensora do meio ambiente. “Siga firme que estamos juntos com você, no Brasil, na Colômbia, em toda a diáspora latino-americana”. Após a assinatura do documento, Anielle Franco reforçou que o Brasil é protagonista no combate ao racismo. “Podemos estar aqui, hoje, cerrando nossos punhos e dizendo a você e para todas as mulheres presentes, aqui, que a gente vai seguir, Francia. Obrigada, cada vez mais, por esse memorando histórico. Eu tenho certeza que, hoje, o presidente Lula está feliz e contente com o trabalho que temos feito. É, de verdade, muito gratificante estar liderando essa pasta”. O memorando assinado nesta terça entra em vigor imediatamente e tem vigência de cinco anos. Publicação: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-07/brasil-e-colombia-assinam-cooperacao-de-combate-discriminacao
O Brasil é considerado um país racista para a maioria da população, mas como o brasileiro entende o racismo?
A pesquisa inédita “Percepções sobre o racismo no Brasil” responde essa pergunta! E mais: desmistifica a ideia da democracia racial e aponta os desafios para construirmos um país mais justo, igualitário e com equidade racial. Te convidamos a entender por que o racismo persiste, quem são as maiores vítimas e como as instituições ainda perpetuam esse problema. Encomendada pelo @institutoperegum e @setaprojeto, a pesquisa foi realizada pelo @ipec_inteligencia com o objetivo de evidenciar a importância de compreender o olhar da população brasileira sobre o racismo e assim construir caminhos mais sólidos para uma sociedade verdadeiramente antirracista. Seja parte da mudança e compartilhe essas informações! Conhecimento é poder. Acesse a pesquisa na íntegra em percepcaosobreracismo.org.br: Baixe sumário aqui!
Anielle Franco, irmã de Marielle: “Nossas ideias são à prova de bala”
A ministra de Igualdade Racial participa da celebração do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana na Colômbia A ministra de Igualdade Racial, Aniele Franco, falou em celebração na Colômbia nesta terça-feira (25/7). O evento é em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Na oportunidade, ela afirmou que a forma como mataram a irmã, Marielle Franco, foi um “ato de silenciamento”. “Assassinaram minha irmã com 13 tiros em seu corpo e cinco na cabeça. Quando falamos do assassinato de uma mulher negra com cinco tiros na cabeça, entendemos qual a mensagem que querem nos dar: calá-la, silenciá-la e fazer com que política brasileira já não tivesse mais essa representante (…) Mataram a minha irmã com cinco tiros na cabeça, mas nossas ideias são literalmente à prova de bala” declarou Anielle. Promoção de igualdade racial entre Brasil e Colômbia Durante a cerimônia, um acordo foi firmado entre a ministra de Igualdade Racial e a vice-presidente e ministra de Igualdade e Equidade, Francia Márquez. O presidente colombiano, Gustavo Preto também estava presente e presidiu fala sobre o tema. O acordo do memorando de entendimento entre os dois países tem foco na promoção da igualdade racial e desenvolvimento social e econômico.
“Inscreve o nome de Laudelina de Campos Melo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria”
LEI Nº 14.635, DE 25 DE JULHO DE 2023 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica inscrito o nome de Laudelina de Campos Melo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, Distrito Federal. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 25 de julho de 2023; 202º da Independência e 135º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Silvio Luiz de Almeida Flávio Dino de Castro e Costa http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14635.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%2014.635%2C%20DE%2025,Her%C3%B3is%20e%20Hero%C3%ADnas%20da%20P%C3%A1tria.
Candidatura à vaga de pesquisadora do projeto Gênero, Raça e Diversidade nas OSC brasileiras (GEMA e Instituto Matizes)
VAGA PARA PESQUISADORA(exclusiva para mulheres negras)Vaga: especialista técnica de pesquisa em gênero, raça e diversidadePeríodo para candidatura: 16 a 28 de março de 2021, 23h59, horário de BrasíliaFormato de contratação: prestação de serviçoLocal das atividades: remotoInício das atividades: previsto para a primeira semana de abrilDuração das atividades: 2 meses e meioValor total para a realização das atividades: R$5.000,00 (cinco mil reais)Direção geral da pesquisa: GEMA – Consultoria em EquidadeDireção técnica da pesquisa: Instituto Matizes – Pesquisa e Educação para a EquidadeContexto da pesquisa: O projeto Diversidade e Equidade nas OSC brasileiras consiste em umapesquisa que proporcione dados inéditos sobre diversidade e equidade nas organizações da sociedade civil (OSC) brasileiras com foco em raça e gênero. As informações sobre a vaga estão descritas no edital de seleção, disponível em: https://c33e5bc8-51f2-434e-a51a-3cce5b50c107.filesusr.com/ugd/62654f_878c0e03ca634f3ba301553c418ca43a.pdf Os dados pessoais coletados, inclusive os dados pessoais sensíveis, serão utilizados direta e exclusivamente pela Gema Consultoria em Equidade e pelo Instituto Matizes com a finalidade exclusiva de selecionar candidata para a vaga descrita no edital. Em qualquer fase do processo, as pessoas inscritas terão assegurado o direito de solicitar a retirada sua candidatura e/ou qualquer dado informado neste formulário, por meio do email vagapesquisadoragm@gmail.comO nome e a foto associados à sua Conta do Google serão registrados quando você fizer upload de arquivos e enviar este formulário. Link para inscrição: https://forms.gle/phAS1hUyHb4EcgTm7
Por que tantos governadores “pegaram” pret@s pra dar vacina?- perguntou a moça curiosa.
João Doria é governador do estado de São Paulo e candidatíssimo a presidência da república, em 2022, hoje ocupada por Jair, que já foi seu companheiro e cúmplice em tempos de outrora. Jair, o presidente é um cidadão complexo: machista, homofóbico, racista ( ainda bem que meus filhos não se envolveram com uma preta!) falou Jair, e etc e tal. Faz um tempo que João Dória e Jair vivem às turras e um dia (pluft!) a ruptura aconteceu . Agora, intrigados, estão de mal de fogo a sangue, Dória quer desvincular-se da imagem, do atrelamento político a Jair que é ultra-racista ( apesar-de-posar-com-o- deputado-preto-sombra-amiga). E , seguindo essa lógica, Doria, o João, usa o elemento preto ( que Jair abomina) para mostrar o mundo que “sim-somos-iguais (uma falácia do racismo à brasileira) ,e-respeitamos-as-diferenças. Dória quer passar para o povo-eleitor-do Brasil , a imagem desconstruída do politicamente correto, tipo “não-eu-não-sou-racista-igual-a- Jair, e aí surge Monica Calazans. Mônica Calazans, a enfermeira preta com histórias de inúmeros enfrentamentos construídas ao longo da estrada ,uma apaixonada pelo SUS foi a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil, no domingo, 17/01,uma ação do governo de São Paulo. Mas, a estratégia política de Doria não contava com a história de luta , os punhos cerrados e o brilho próprio da preta, que reverberou para o mundo todinho, que nós pret@s ,reexistimos e continuamos na luta. Salve, Mônica! O jogo politico é bruto e pede interpretação de texto. Ubuntu! https://www.cadaminuto.com.br/noticia/2021/01/23/por-que-tantos-governadores-pegaram-pret-s-pra-dar-vacina-perguntou-a-moca-curiosa
“Todo útero preto se contorceu”, diz atriz que viveu mãe de Miguel na Globo… –
Nathália Geraldo – De Universa – 23/01/2021 04h00 Vencedora do prêmio APCA 2020 na categoria de melhor atriz, Tatiana Tiburcio viu seu trabalho no, especial “Falas Negras”, exibido pela Globo em novembro, ser reconhecido por público e crítica. Ela interpretou a empregada doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, a mãe de Miguel, de 8 anos, que caiu do alto de um prédio no Recife, em junho do ano passado, após a patroa de Mirtes, Sari Mariana Gaspar Corte Real ter deixado o menino sozinho dentro de um elevador. “Todo útero preto se contorceu com a notícia”, diz a atriz. Depois de as cenas irem ao ar, famosos e anônimos foram às redes sociais para parabenizar Tatiana, uma atriz que carrega em sua história os aprendizados daqueles… – Veja mais em https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/01/23/tatiana-tiburcio.htm?utm_source=instagram&utm_medium=social-media&utm_campaign=universa&utm_content=geral&cmpid=copiaecola Fonte: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/01/23/tatiana-tiburcio.htm?utm_source=instagram&utm_medium=social-media&utm_campaign=universa&utm_content=geral
Edital 01-2021 – Externo – Contratação de Pessoa Fisica
O Instituto Sócio Cultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de Economia Solidária – IPÊS, organização não governamental, sem fins lucrativos, torna público a abertura de Processo Seletivo Externo de contratação de pessoal conforme as condições, critérios e prazos fixados neste Edital. O presente Edital tem a finalidade de recrutar e selecionar profissionais para atuar na Equipe de Serviço de Acolhimento em República para pessoas LGBTQI+ em situação de vulnerabilidade social e rompimento de vínculos, firmado por meio do Termo de Fomento (MROSC) N.º 8/2020 e Termo de Fomento nrº 03/2020, nos termos da Lei 13.019, de 31 de julho de 2014, do Decreto Federal Nº 6.308, de 14 de dezembro de 2007 e dos arts 37 e 40, do DECRETO Nº 37.843, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016, Resolução CNAS nº 269, de 13 de dezembro de 2006 – Norma Operacional de Recursos Humanos – NOB/RH, e suas alterações, na Resolução CNAS n° 17, de 20 de junho de 2011 e da PORTARIA Nº 91, DE 30 DEZEMBRO DE 2020, com a finalidade de provimento de vagas conforme Plano de Trabalho.
Senhor Padre abre a porta, povo negro quer entrar!
Para: Dom José – Bispo da Arquidiocese de São João Del Rei, Dom Walmor – Arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte/Presidente da CNBB e Padre Alisson Sacramento da Paróquia de Santo Antônio em Tiradentes -MG Senhor Padre abre a porta, povo negro quer entrar! A Federação dos Congados/Reinados de Nossa Senhora do Rosário do Estado de Minas Gerais, unida à guarda de congado de Nossa Senhora do Rosário e Escrava Anastácia solicita sua assinatura nesse abaixo assinado. A Associação Congado Nossa Senhora do Rosário e Escrava Anastácia, fundada em 2010, está PROIBIDA de realizar desde agosto de 2019, suas celebrações em honra a Nossa Senhora do Rosário nas dependências da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no município de Tiradentes – MG. O objetivo desse abaixo assinado, é exigir que os senhores Dom José – Bispo da Arquidiocese de São João Del Rei, Dom Walmor – Arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte/Presidente da CNBB e Padre Alisson Sacramento da Paróquia de Santo Antônio em Tiradentes, revoguem a ordem que proíbe o acesso da guarda de Congado/Reinado as dependências da igreja de Nossa dos Rosário dos Pretos no município de Tiradentes – MG. A narrativa de uma igreja do povo e com o povo, nos faz questionar: A igreja é para todos os povos ou para alguns? Tal fato reforça que esta instituição religiosa continua omissa para o cuidado dos menos favorecidos. Após mais de 100 anos a história se repete, mais uma vez os negros e negras são impedidos de adentrar os templos religiosos cristãos, batem a porta e é negado acesso a um espaço teoricamente público. Recordamos com lágrimas nos olhos do período escravocrata, em que às embarcações abarrotadas de negros eram “purificadas” com água benzida por um padre que não respeitava à identidade étnica deste povo. Após essa “faxina”, a carga negra estava pronta para permanecer escravizada nesse território, nessa Tiradentes onde estão gravadas tantas histórias de dor e sofrimento por suas ruas, becos e casarões. Tentam silenciar os tambores Congado do Capitão Prego enquanto isso, ecoa a voz do padre ao microfone que com toda sua autoridade e sutileza continua seus trabalhos dentro da igreja construída por negros que foram escravizados, pouco se importando de ter silenciado uma manifestação religiosa e de grande importância para a cidade. A situação se arrasta há quase um ano e meio. A irmandade parece ser invisível em seu próprio território. A omissão da igreja com o apoio do mais alto em sua hierarquia na cidade e toda Diocese incomodou a mídia que assim, ouviu e visibilizou os negros que estão batendo a porta.Não é somente a pandemia que decretou pausa das festividades, mais também o racismo religioso. Solicitamos aqui uma reparação histórica e reforçamos que não seremos coniventes com tamanho abuso de poder. Libere o acesso da irmandade a igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, já! Assine, compartilhe, divulgue!ASSINAR Abaixo-Assinado https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR118028